sábado, 14 de maio de 2011

Uma Visita à Fazenda Pajuçara

Nessa sexta-feira 13, além de dividir um enxame no apiário e colocar cera nos quadros, visitamos a Fazenda Pajuçara, produtora do Mel Único, fácil de ser encontrado na capital potiguar.
A entrada da Fazenda Pajuçara: um pórtico trazendo engastadas letras já apagadas pelo tempo diz o nome da propriedade e logo abaixo o do proprietário. Foto do autor.

A Fazenda Pajuçara é uma propriedade muito bonita e verdejante, ainda mais no inverno, lá se produz rapadura, cajuína, mel e é onde também há torrefação de café e um minhocário. Em outra propriedade sua em Riachuelo, aqui no RN, ainda existe produção de milho, ovinos e mais abelhas! A pessoa por trás de tudo isso é o senhor Aldo Tinôco, aposentado pela UFRN e ex-professor da USP, um empresário experiente e criador de um admirável consórcio de atividades rurais.

Casa de mel da Fazenda Pajuçara. Foto do acervo pessoal de Gunthinéia Lira.

Assim que chegamos à casa de mel da Fazenda Pajuçara fomos recebidos por Patrícia, a encarregada do setor de apicultura na propriedade, responsável também pela casa de mel (estabelecimento que tem registro junto ao MAPA) e pelo apiário, que conta com cerca de 120 colméias. É importante salientar que o apiário já contou com 200 colméias.
Gunthinéia (a coordenadora) e Patrícia (a encarregada). Foto do autor.


Abelhas na Casa de Mel de Aldo Tinôco. Foto do autor.

Recebemos de Patrícia um balde de mel que nós havíamos colhido no nosso apiário e que levamos para processar na casa de mel da Fazenda Pajuçara enquanto nossa unidade de processamento de produtos apícolas ainda não está pronta. O mel colhido será utilizado em uma deliciosa surpresa durante a inauguração de nossa unidade de processamento. rsrs
Logo depois, realizamos o principal objetivo de nossa viajem: apanhamos as colméias de cimento, para realizar parte de um de nossos projetos.
Foram cinco colméias. Cinco ninhos. Cinco melgueira. Cinco tampas. Cinco fundos. Cinco suportes. Uns 150 kg de cimento.
As colméias de cimento, o autor (de laranja) e outro estagiário. Foto do autor.

A colmeias foram construídas na propriedade à partir dos moldes do técnico Mário Lemos, e serão utilizadas para levantar os dados mais importantes de nossa pesquisa. Só esperamos que o trabalho para desenvolver a pesquisa não seja tão duro tanto como carregar o carro com os componentes das colméias... Como disse Seu Paulo, o motorista da UFRN que foi conosco: “Isso é um trabalho muito desumano”. Temos que concordar. É sim.
Afetuosamente,
Raul Rodrigues

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