Abaixo, há uma pequena sequencia de fotos da mesma placa de geoprópolis, clique nas fotos para ampliá-las:
Em segundos a paisagem sobre as placas muda. Chegam as jandaíras (M subnitida), que ao contrário das africanizadas, parecem ser mais íntimas das mosquito, e juntas, elas começam a coletar geoprópolis, saindo dali com as pequenas corbículas todas carregadas, vão zunindo para suas colônias. |
Com o passar dos minutos, as mosquitos abandonam as placas, já que carregam uma carga bem menor do que a carga das jandaíras, o que é evidente, a jandaíra é quase cinco vezes maior que a minúscula e atrevida abelha mosquito. Surge a oportunidade perfeita para as africanizadas, que em poucos instantes afugentam grande parte das jandaíras. Mas é claro que a jandaíra, valente como uma cangaçeira, não permite ser expulsa. Sempre ficam ali umas, é a "resistência", metidas com o abdome para cima, fazendo jus ao sangue de nordestinas. É sempre surpreendente sentar e observar, e nunca é dispendiosos colocar uma pequena fração de seu dia na contemplação desses exemplos de organização que são as abelhas. Muitas as vezes tenho até sensação de que elas possuem uma espécie de raciocínio, de compreensão, muitas vezes elas parecem até muito humanas, hehe. Mas o mais interessante é a bravura das mosquitos, que desafiam um inimigo muito maior e forte, algo como a história bíblica de Davi e Golias, algo que nos falar lembrar sempre que temos força o suficiente para vencer os obstáculos, por maior que sejam. Afetuosamente, Raul Rodrigues |