sábado, 14 de maio de 2011

Nordeste Verdejante: O Inverno no Agreste Potiguar


As chuvas se aproximam, e o horizonte fica coalhado de nuvens anunciando que o inverno está próximo.
    As abelhas sentem que está na hora das flores surgirem. A Rainha passa a trabalhar sem descanso pondo ovos e mais ovos.


   A chuva começa a cair, as lagoas e os açudes enchem, o povo do campo começa a semear para colher.
   Tudo é verdejante no sertão, que tem fama de árido e desértico. Mas ainda há poucas flores, e a Rainha continua na sua labuta incansável.


    Surgem flores silvestres, e as abelhas iniciam uma coleta primorosa das flores espalhadas pelo campo verde.
 

    O chão chega a a parecer um céu estrelado com tantas flores no meio de uma imensidão verde.

Os cupinzeiros, no chão e nas árvore fazem a festa, chegam a aumentar em número e tamanho.
As abelhas vão aumentando a postura e consumindo as reservas, é o momento decisivo.


Até mesmo os bichos se alegram. Até pose para fotos eles aprendem a fazer.
 É tempo das vacas gordas.

A pena é que quanto mais a alegria deles é grande, menos ela dura... rsrs

              A mata está verde, há vida onde antes parecia só haver morte.
             Mas ainda existem poucas flores, e as abelhas continuam trabalhando para a hora mais deliciosa de suas vidas: a colheita do néctar, tão aguardada por homens e insetos.
              
    Mas a chuva continua a cair, abençoando a gente sofrida e digna do sertão, alegrando o coração forte do homem do campo, realizando uma espécie de milagre da ressurreição.
     

Afetuosamente,
Raul Rodrigues

Todas as fotos da postagem são de posse do autor.

3 comentários:

  1. É verdade meu prezado a vida no sertão é muito sofrida a alegria do sertanejo com certeza é a chuva.
    Abraço
    Rivan Fernandes

    meliponáriodolitoral

    Macaiba RN

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  2. Parabéns!!

    Esse blog esta muito legal e contemplando a proposta de informar e intereagir...

    Abraços,

    Gunthinéia

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  3. Sim, é bem verdade, a chuva para o homem do campo representa o prenúncio da prosperidade, é tempo de fartura no roçado... não há tempo para o homem do campo pensar nas dificuldades que, diga-se de passagem, são tantas. é um milagre como citas nas últimas palavras. Um abraço - João Paulo - meliponariocamposverdes.blogspot.com

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